É irônico o que se pode fazer por muitas pessoas, e não conseguimos fazer absolutamente nada por uma só..
2 de dez. de 2009
Isso foi otimo ( no inicio), eu ate me arrisco a dizer que fui feliz e o amei, mesmo que de longe, eu na varanda e ele no sofa ....
A gente se olhava e sorria.... eu sabia o que ele me queria dizer, palavras eram dispensadas, nossa sintonia era muita ....
O tempo passou ....
E as vezes quando ele me olhva, eu desviava o olhar, eu necesitava de palavras, de ouvi-lo, e ele foi ficando mal acostumado, ja nao falava nada.
Um dia, apos um longo tempo me esquivando, decidi encara-lo.
Me gelou os ossos, vi um olhar que nunca, ate então partira dele. Peguei minhas coisas, poucas na verdade, e fui embora.
Pra mim foi uma despedida, sai meia em rumo.... mas sai.
Algum tempo depois, eu ainda tentava me achar....
Desde então, quando me deparo com um olhar parecido, sei que hora de partir.
Algumas coisas nao precisam mesmo serem ditas, basta saber observar .
1 de dez. de 2009
Sabe o que é ? É que noite passada você me visitou, lembra ? Já era madrugada quando senti você do meu lado, achei melhor não abrir os olhos, sua voz no meu ouvido era suficiente, me fez tão bem, que preferi ficar como estava, imóvel, sentindo seu toque, seus beijos, sua necessidade de me ter.
Sem pudores me rendi, entreguei a você, entreguei.... a possibilidade de você aqui naquele momento, me fez gelar, e quando dei por mim, éramos “uno”.
Eu ali, embriagada com a situação e suas palavras. Não sei direito em que momento você se foi.
É assim que acontece, as coisas simples as vezes tomam uma proporção inimaginável ( que talvez em outra situação não tomariam) e passam a ser importantes.
Adormeci ......
Quando acordei você ainda se fazia presente, em palavras, sentidos e sensações.
Por isso, da próxima vez que vier, venha assim, de mansinho, sem avisar, como a noite que cai sem que saibamos exatamente como aconteceu .
27 de nov. de 2009
Sabe, tem coisas suas aqui, tem uma risada gostosa sua, seu cheiro, tem o que há de melhor em você, você sorrindo (risos meus), e quando você sorri, seus olhos se fecham um pouco, você faz uma carinha tão sua..... fica tão lindo.
Tem você olhando pra mim, aquele olhar que me desconcerta, que me acerta, que eu adoro e me faz te querer.
Tem você passando as mãos no cabelo, jogando pra trás , e pior que isso nem faz tanta diferença, seu cabelo esta sempre do mesmo jeito, não faria diferença se não desse o charme que dá em você.
Tem também você cantando alto, igual criança, esquecendo do mundo ao seu redor, coisa de quem esta bem, em paz.
Tem tantas cosias que você nem acreditaria.
Ah... já ia me esquecendo (como se fosse possível),.... tem seu gosto.... é... seu gosto, e eu não saberia descrever esse gosto.
É .... tem.... e no meio de tudo isso, tem um colo só pra você, para os dias em que a vida te cansar, você se sentir confuso e precisar de aconchego.
Então... vem cá, chega mais perto, vem ver você mesmo, tem tanto pra te mostrar e mais ainda pra se viver.
19 de nov. de 2009
Looking down on empty streets, all she can see
are the dreams all made solid
are the dreams all made real
all of the buildings, all of those cars
were once just a dream
in somebody's head
she pictures the broken glass, she pictures the steam
she pictures a soul
with no leak at the seam
let’s take the boat out
wait until darkness
let's take the boat out
wait until darkness comes
nowhere in the corridors of pale green and grey
nowhere in the suburbs
in the cold light of day
there in the midst of it so alive and alone
words support like bone
dreaming of mercy street
wear your inside out
dreaming of mercy
in your daddy's arms again
dreaming of mercy street
swear they moved that sign
dreaming of mercy
in your daddy's arms
pulling out the papers from the drawers that slide smooth
tugging at the darkness, word upon word
to the priest-he's the doctor
he can handle the shocks
dreaming of the tenderness-the tremble in the hips
of kissing Mary´s lips
mercy, mercy, looking for mercy
mercy, mercy, looking for mercy
18 de nov. de 2009
Talvez tudo seja ilusão, eu, você,...
E de que se vive então?
Nesse mundo onde tudo se perde, eu não quero ser mais uma, diz-se que há tempo para tudo, mas quem nos avisa quando esse tempo chega ?
Corri o mundo á sombra de muitos sois, nada de regras, imposições.
Irresponsabilidade ? Não me faça rir, é no inconsciente que se cria os fantasmas, e nunca me dei bem com nenhum dos meus, não será desta vez.
Deitarei contigo essa noite, nada de regras, prefiro peripécias abarrotadas de detalhes, e mesmo que eu me afogue em soluços, eu prefiro.
Convencer-me do contrario seria perca de tempo.
Sou assim.... segurança demais ? De menos ? Não pretendo saber, deixo a vida seguir, as coisas acontecerem, o inesperado me atrai, o inatingível me desafia, e eu pago pra ver.
Mesmo que isso me isso em custe caro, eu prefiro assim.
Nunca fui de arrepender do que fiz, e dizer que arrepender do que não fiz, me soa muito poético e não combina com minha “instabilidade” natural.
A vida me fez assim .....
Por que o seu sorriso mexeu com todos meus instintos e nem parar de tremer eu consegui.
Por que a sua segurança acabou com a minha, e me fez parecer uma “menina” naquele momento.
E assim, desprovida de qualquer arma, e armadura, me senti “nua” na sua frente, e se quer fingir eu fui capaz.
Isso me preocupa menos do que devia.
Por que o teu silêncio pode ser o problema maior com o qual eu venha me deparar, e isso não me faz querer recuar, nem a ansiedade dos próximos acontecimentos, a incerteza do nada, e a expectativa do tudo, me faz querer.
E ... não me peça nada alem de muitos carinhos e entrega total, por que é apenas disso que disponho no momento.
15 de nov. de 2009
13 de nov. de 2009
Ora..... ora....ora...
Sinceramente não sei.
É... apenas não sei, pode ser que eu me incomode, chore, ou apenas lamente da sorte.
Simplesmente não sei... Eu deveria mesmo saber ?
Talvez a “magia” esteja no não saber.
Não quero saber o que vai me acontecer amanha, depois... o hoje me basta.
Não quero saber das conseqüências, só quero que aconteça, eu assumo os riscos.
Como assim isso te soa estranho ?
Inacreditável, aonde você se perdeu ?
É..... aonde se perdeu .
Viver de menos, pensar de mais, pra mim isso é se perder, se é que me entende.
Se não me entende eu posso te ajudar, mas para isso eu preciso que permita.
Ora vamos, eu prometo que arco com as conseqüências, e se isso não for suficiente.... eu te prometo mais... muito mais.
11 de nov. de 2009
Não... não ai, aqui bem do meu lado, colado em mim.
Me da seu braço, passa ele em volta do meu corpo.... Se quiser, pode jogar suas pernas sobre as minhas, se pesar eu prometo não reclama.
Agora chega o rosto bem perto do meu ouvido, deixa eu sentir, ouvir, sua respiração.
Fica assim, quieto, enquanto eu, em silêncio, peço pro dia não amanhecer.
Isso doeu tanto baby, tambem saiu sangue, e não melhorou...
Viu só?!
Não tem nada a ver com você, com seu jeito frio e distante.
Não... e.. eu nem me incomodo com sua ausência, com suas desculpas e seu descaso, na verdade, é só minha unha que doi sem parar.
Viu....
É que isso me irrita, nem dormir direito tenho conseguido.
E não se preocupe (se é que isso ocorre) , nada do que você faz me incomoda, nem seu celular desligado e a falta de respostas das mensagens me chateia....
É só a unha.....
Comprei tambem um pouco de alegria e paz, quantos mais compraram ?!
Foi então que parei...
Nada me pertencia.
Decidi ir para casa, tirar tudo, aquele sorriso amarelo, aquela alegria insuportável e a pa... Ah! A paz... essa também joguei fora... e olha que nem foi dificil, era demais pra mim... apenas joguei fora e pronto.
Olhei fixamente minha imagem no espelho .
Definitivamente.... não gostei do que vi, lavei o rosto e fui dormir.
Amanha bem cedo vou sair e comprar outro sorriso.
2 de mar. de 2009
Para o Pequeno Príncipe
Nossa, há quanto tempo... Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.
Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.
Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.
Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente s conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.
Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.
Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.
Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante.
Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.
A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.
Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.
A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.
Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.
Saudades distantes,
Fernanda Young
5 de dez. de 2008
14 de abr. de 2008
Tem dias ...
Nao tem ?
Ou so eu tenho isso?
O que é estranho é que (relativamente) eu nao tenho motivos.
Vai enteder... o dia ta acabando.......
Mas o aperto no coracao nao :/
10 de abr. de 2008
24 de mar. de 2008
Assisti ao filme ´´ Mentiras Sinceras ´´ com uma pontinha de decepção – os comentários haviam sido ótimos, porem a contenção inglesa do filme me irritou um pouco – mas, nos momentos finais uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração .
Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei : como +e fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando – a, abriu uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira..
Falar o que sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde – se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para que ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas duvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe o que ? o que todos nos queremos saber : se somos amados.
Tão banal não ?
E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam, e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que há dificuldades de dizer para alguém o quanto ela é – ou foi – importante ?
Dizer não com recurso de sedução, mas como ato de generosidade, dize sem esperar nada em troca. Dizer simplesmente.
A maioria das relações, ampara – se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem, - se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora, dar ao outro uma certeza e, com a certeza a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou., ao menos se não souberem o essencial. E assim através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa – se ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-la a nós , e este ´´nós ´´ inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somo sádicos e avaros ao economizar nossos ´´ eu te perdôo ´´ , ´´ eu te compreendo ´´ , ´´ eu te aceito como es ´´ e o nosso mais profundo ´´ eu te amo´´ , não o eu- te- amo- dito as pressas no final de uma ligação telefônica, por força do habito, e sim o eu- te- amo , que significa : ´´ seja feliz da maneira que você escolheu, meu sentimento permanecera o mesmo ´´ .
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silencio é que é a verdadeira arma letal dos relacionamentos humanos.
Por isso fale.
4 de jul. de 2007
"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer.
(...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”
15 de mai. de 2007
Não me perguntes para onde vou, so vou para onde levam-me, meus proprios passos.
É a primeira vez na vida que acho um motivo para chorar... eis que me permito chorar, chorar muito, com a alma, não fechei os olhos, não torci a boca, não virei a cara, apenas deixei que as lagrimas caissem.
Nunca mais quero chorar assim na vida, doeu-me tanto.
Conclui que as coisas, uma vez destacadas das suas “imitações”, não podem mais ser comparadas a nada.
(...) Ah , que ninguem me dê intenções piedosas.
Que ninguem me peça definições!
Nem me digas, vem por aqui.
Sereis vos quem me daras impulsos, ferramentas e coragem para eu derrubar os meus obstaculos?
(um seculo de perguntas )
Minha vida é um vendaval que se soltou...
Uma a mais que se perdeu...
É-me tao dificil merecer a vida, continuar aqui, armada em sei la o que...
É melhor não deparar com ela, nem com seus sinais (...) É melhor...