1 de out. de 2002

Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos,
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita dos tempos
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
E em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente
Recebi este email da Mel vale que todos parem e leiam muito linda esta carta...

O Homem Doente

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para
que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar
sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas afio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde
tinham passado as férias.... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da
janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto,
todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em
que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do
lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago.
Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus
barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de
todas as cores do arco-íris.
Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta
da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela
descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto
fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o
outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua
mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante
descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto
trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem
perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito
triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado
na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou
o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo,
para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o
lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem
perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de
quarto, lhe tivesse
descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
"Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes,
apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas
a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode
comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente"

A origem desta carta é desconhecida, mas ela traz sorte a todos os que a
passam.