REALIDADE
A vida é uma ilusão sete dias por semana sem saber o que fazer procurando ser igual procurando a moda a vaidade sem imaginação apenas querendo ser aceite sem mal na sociedade caduca que impõe regras sem regras e desfaz sonhos...onde está a emoção onde está a paixão onde está a irreverência do ser a diferença de lutar por um querer...A realidade é a sociedade que nos somos sem saber sem querer...
É irônico o que se pode fazer por muitas pessoas, e não conseguimos fazer absolutamente nada por uma só..
30 de mar. de 2002
Sentimentos
São Levados Pela Vida
Da Mesma Forma Que O Mar
Leva Um Barco
Sentimentos
São Como Passaros No Ar
Voam, Elevam-Se, Percorrem Distancias
E Eventualmente Caêm
Sentimentos
São Como O Sangue
Que Percorre As Minhas Veias
Sem O Coração
Simplemente Pára E Morre
Da Mesma Forma
Que O Barco Deriva
Quando O Mar Está Bravo
Que O Passaro Cai
Quando Lhe Faltam As Forças
Que O Sangue Para
Quando Lhe Falta O Coração
Eu Derivo, Sem Ti
Perco As Forças, Sem Ti
Sinto A Vida A Fugir, Sem Ti
Todo O Meu Ser Se Perde Sem Ti
Eu Preciso De Um Porto Para Voltar
Sempre Que Derivo
Preciso De Forças Para Me Levantar
Sempre Que Caio
Preciso De Um Coraçao Que Me De Vida
Sempre Que Morro
Eu Preciso De Ti
São Levados Pela Vida
Da Mesma Forma Que O Mar
Leva Um Barco
Sentimentos
São Como Passaros No Ar
Voam, Elevam-Se, Percorrem Distancias
E Eventualmente Caêm
Sentimentos
São Como O Sangue
Que Percorre As Minhas Veias
Sem O Coração
Simplemente Pára E Morre
Da Mesma Forma
Que O Barco Deriva
Quando O Mar Está Bravo
Que O Passaro Cai
Quando Lhe Faltam As Forças
Que O Sangue Para
Quando Lhe Falta O Coração
Eu Derivo, Sem Ti
Perco As Forças, Sem Ti
Sinto A Vida A Fugir, Sem Ti
Todo O Meu Ser Se Perde Sem Ti
Eu Preciso De Um Porto Para Voltar
Sempre Que Derivo
Preciso De Forças Para Me Levantar
Sempre Que Caio
Preciso De Um Coraçao Que Me De Vida
Sempre Que Morro
Eu Preciso De Ti
ESTATUETAS
Ser tua imagem sem causar-te aflição,
figurando em teu ser como o fogo.
Passas por mim e não me fraudas a dor,
em paz com o deus de tua morada.
Tu me deste o espírito e me deste o olho,
o côvado profundo em que me ponho
para que lutes com toda a força do nome.
Teu duplo refaz o que tive e vi e fui,
sombras cujos atributos conspiram ainda.
Uma delas mora na esquiva escuridão.
Outra se arrasta por rostos que recuam.
Haverá uma que me vê trazendo a noite.
São como palavras herdadas pelo fogo.
Por toda a terra vagam e nada cresce ali.
O nome é apenas parte de seu legado,
um dos símbolos da morte que entalham
em formas várias e suplicantes versos
que dizem o mesmo dá-me um caminho.
Figuras de pedra e madeira e porcelana,
as mesmas que temos sempre em casa
e que não deixam de bater o coração.
Tu és um pássaro e um sol e o túmulo
de um deus que imita o curso de teus dias.
Tua bela forma golpeia qualquer escriba
em tradução de trevas ou terra santa.
Passagem e selo abissal de toda crença.
O que buscas e o que o livro oculta
em linhas invisíveis a quem supõe sabê-las.
Ser tua imagem sem causar-te aflição,
figurando em teu ser como o fogo.
Passas por mim e não me fraudas a dor,
em paz com o deus de tua morada.
Tu me deste o espírito e me deste o olho,
o côvado profundo em que me ponho
para que lutes com toda a força do nome.
Teu duplo refaz o que tive e vi e fui,
sombras cujos atributos conspiram ainda.
Uma delas mora na esquiva escuridão.
Outra se arrasta por rostos que recuam.
Haverá uma que me vê trazendo a noite.
São como palavras herdadas pelo fogo.
Por toda a terra vagam e nada cresce ali.
O nome é apenas parte de seu legado,
um dos símbolos da morte que entalham
em formas várias e suplicantes versos
que dizem o mesmo dá-me um caminho.
Figuras de pedra e madeira e porcelana,
as mesmas que temos sempre em casa
e que não deixam de bater o coração.
Tu és um pássaro e um sol e o túmulo
de um deus que imita o curso de teus dias.
Tua bela forma golpeia qualquer escriba
em tradução de trevas ou terra santa.
Passagem e selo abissal de toda crença.
O que buscas e o que o livro oculta
em linhas invisíveis a quem supõe sabê-las.
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