28 de out. de 2005

Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Então, pude relaxar.
Hoje, sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje, sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento.
Hoje, chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje, sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje, sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Agora, faço o que certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje, sei que isso é... Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje, descobri a.... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é quando a vida acontece.
Hoje, vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!

“Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas. ”

27 de out. de 2005

“Ao teatro, tenho a convicção de que dou uma grande, uma completa experiência humana. Como ser social, porém, sou inegavelmente agressiva, despida de uma hipocrisia que tornaria a minha vida e a dos outros mais fácil. Faço amigos com dificuldade e raramente. Mesmo os sentimentos têm sido extremamente difíceis... Só participo das relações com base em profunda sinceridade e honestidade. Não quero dizer com isso que não seja ás vezes hipócrita, como é costume. Apenas, no meu caso, essa hipocrisia não resiste muito e minha reação a ela é violenta e desastrosa – quando a máscara me cansa, tiro-a e prático absurdos.”

Trecho de “ Fúria Santa” , biografia de Cacilda Becker


Ando com preguiça de escrever qualquer porcariazinha q seja para colocar aqui, as vezes ate escrevo algumas idiotices mas não me soam bem, então melhor deixar lá aonde ninguém vai ler mesmo, não gosto mais do que escrevo, alias acho que nunca gostei mesmo, as vezes me comparo com os outros, claro que isto só eu sei, e também com quais as pessoas ando me comparando é segredo.
Segredo de tumulo, rsrsrs vai entender porque as pessoas falam isto, mas é isto.
Acho que vou pegar algumas conversas minhas do msn e transforma-las em textos, tirando os nomes, mudando uma coisa aqui, outra ali, darão boas leituras, e também posso inventar uma conversa que nunca existiu e ninguém vai saber, nem eu mesma, se tivesse pensando nisto ontem, teria guardado minha conversa e de uma amiga minha, onde por brincadeira ela descobre que o namorado de outra pessoa esta sendo procurado por homicídio, mas não guardei, também vai ver esta conversa nem existiu, vai ver estou apenas inventando.
Vai saber.

20 de out. de 2005

AMOR DESFEITO(letra sem melodia)

Quando voce faz amor comigo,
Meu corpo todo, cada pêlo,
Cada órgão lá de dentro,
Sorve aquilo de tal jeito,
Que não sei como é que o peito,,
O coração ali desfeito,
Tudo enche estufa cresce
E se esvazia ao mesmo tempo.


Num instante vou morrer
No outro me acho
Plena de você.


Quando você faz amor comigo,
E que á tarde a gente deita,
O mundo pára o rodopio,
E me conduta de desvio
A lua acende, sendo dia
Eu te lavo, cuido, gueixa
Dou comida, cafuné
Que em meu sonho o mundo aceita
Eu serva sua, satisfeita.
Você, meu macho.
Eu, imperfeita.


Quando você faz amor comigo,
Mas que em seguida acorda peste,
Eu te desprezo, largo, enjeito,
Coloco outro no teu leito,
Não sofro mais de amor desfeito
Arranjo ate bem semelhante
Ta cheio ai solto, galante
Quem sabe ate melhor amante
Ele, meu macho



Eu, relevante



Num instante ia morrer
No outro me acho,bobo,
Livre de você.
E se hoje vens zoar comigo
Com esta cantada em sustenido,
Agora que és passado antigo
Eu vejo bem, foi só desejo
Gostava, e pouco, é do teu beijo
Ta cheio ai bonito, limpo,
Quem sabe ate mais distinto
Pronto para amar o amor que sinto

¨ ¨ ¨ ¨ ¨
Este também é da Maitê Proença, tirado da Época 17/10/2005, no livro dela tem ele, alias ano retrasado ela publicou ele na Época também so, que como esta no livro, menor, acho que ela ainda não havia terminado, alias ela diz que é uma letra de musica que ate chegou a enviar para Roberto Carlos, Zezé de Camargo, mas parece que ninguém quis grava.

Gosto ...

18 de out. de 2005

“ É isso mesmo, quem fica com o amor da gente é sempre puta, não da para negociar.”

Não vou pedir desculpas á você e nem bancar a boa samaritana, embora eu devesse, e dizer :
Desejo do âmago do meu ser que você fique bem, que a pessoa com quem estiver te faça feliz e lhe proporcione tudo o que eu não pude.
Mas me desculpe baby, eu não tenho sangue de barata, neste momento estou me rasgando por dentro e odiando a hipótese de você ter outra, não da mesmo, não nasci para fazer cara de paisagem.
Vou abusar do meu egoísmo, lógico que te desejo felicidades, mas, comigo, não minto, espero que não de certo, e nós mentimos quando dizemos que esperamos e torcemos que de certo, rege a lenda que todos devemos querer o bem do próximo, mesmo quando este próximo é aquele que queremos próximo de nós e esta indo para próximo de outra?
Sorry, não vou manter as boas aparências.
Desejo que tudo de errado.
No meu mundo utópico, eu esperaria pelo dia em que você me diria que se afastou de mim não para me poupar de futuros sofrimentos, mas sim porque você não queria se apegar mais a mim, por medo, porque já estava se acostumando com meu jeito e ate se divertindo com o que fazíamos, você confessaria que sentiu saudades de mim, e por algumas vezes teve que se segurar para não fazer besteira só para me ver...
Mas isto seria no meu mundo utópico, que fica muito distante daqui.
Para não ser falsa e não ter que falar sempre a verdade , porque ela também cansa, estou me retirando.
Então você entende, e mesmo se não entender creio que não faz diferença, nunca fomos de longas conversas, estou fazendo por mim, não por você, por que se fosse por você eu lhe desejaria tudo de bom, e a verdade é que não desejo, não desejo mesmo.
Mas auto lá.. Não sei ser tão má assim, gosto de você, e não o quero mau, é só coisa de momento, coisa de mulher, intriga da oposição.
Alias, o que ela tem que eu não tenho?
“ Ciúmes




Agora por exemplo, eu quase nem preciso de você.
Eu sei que se aparecer na sua frente, seu coração dispara. Eu sinto, bobo, quando você me abraça, aquele bumbo rebatendo no seu peito. Pois o meu coração, outro dia disparou com uma foto – tonta que sou ... Tava tirando você do porta-retrato da estante com raiva – ás vezes, bate uma vontade de te surrar – e você ali sorrindo pra mim com seus dentes perfeitos. Não tirei mais, deixei bem onde estava, na prateleira da sala, sabe? Sinto saudades suas. Nem sei por que ligo tanto prum sujeito teimoso que procura fora o que o afasta do que ele mais quer. Vou te internar. Se adiantasse... Mas não adianta. Sou eu sua cura, por isso você foge. E sou sua droga, por isso você volta. Eu sou sua droga, por isso você foge, mas sou sua única cura, por isso você volta sempre. Volta logo, vá, já te dei linha demais. To cansada dessa encrenca. Quero paz. Quero uma surra de cotidiano. Quero ser professora primaria numa vila do interior. Quero uma cama vazia pra me enroscar em você ate o marasmo chegar.
Volta pra casa – eu deixo. Vem dar risada comigo, vem que a conversa é boa, os carinhos são ternos e eternos, e nós dois juntos, vida minha, somos um tapete voador.
Mas pensando bem, você me faz doer. Volta não, amor. É que a distância, o tempo, sei lá, foi mostrando que... eu sem você, até que passo bem demais. “

17 de out. de 2005

“ Amor da minha vida



O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso, e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem eu possa me relacionar.
É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite para acabar com a saudades e fuja correndo de pernas bambas. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as Cruzadas da Idade Média, o Osama e o Tio Sam, o apartheid, o falcão e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha vênus, mas quando eu falo vem, ele entende vai, enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha.. Quando um se sente em paz o outro quer guerra. É preciso me traduzir a cada centímetro do caminho enquanto ele explica que eu também não entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações – um dia a cama cai. “


tambem tirei do Livro da Maitê, vou colocar td que achar legal dela aqui, ou melhor ate aonde eu tiver paciencia rs
O manhosa estou em crise não rsrsrs, acho que a Maitê estava qdo escrevia isto rsrs bom talvez eu esteja e nao esteja sabendo, ou nao queira assumir rs

14 de out. de 2005

“ Será que elas sabem que quando você goza é comigo que você esta?
Que os beijos foram para mim e cada gota de suor? Será que sabem que nos seus silêncios é comigo que conversa e na hora de seus mistérios, estamos de mãos dadas lembrando do passado e sonhando pro futuro?Que sou eu a Dulcinéia que te acompanha nas lutas quixotescas contra os moinhos de vento de suas fantasias, elas sabem? E sabem que você é um caipira turrão que mente a idade e é pão-duro de doer? Não bobo, isso elas não sabem porque você não entrega o ouro tão cedo, aliás, melhor contar que não entrega nunca. E você sabe que eu nem consigo deitar com outro, porque meu corpo grita NÂO e me chama de prostituta? Tem um buraco que fica entre os dois peitos, parece uma moleira, mas chamam de plexo solar. Por ali me entra cada coisa... Outro dia entrou o mar inteiro, subiu ate a garganta, apertou tudo, e está lá – não quer sair. Vou te mandar um pouco. Cabe aí, ou você continua empanturrado pela terra que engoliu para não morrer da falta de mim? Até quando será, vida minha, que o destino espera a gente cansar de andar em circulo? Será que ele vai ter paciência infinita com essa mania de a gente se amar de longe? Ou um dia ele nos puxa pelas orelhas, bota os dois juntos e diz : “ Acabou o Tom e Jerry, um olhando pro outro, já!” E tocados pela varinha do cosmos, saberemos que era ali que sempre quisemos estar. Você fará um abrigo bonito para o nosso amor, to até vendo, você sempre teve bom gosto. Eu te puxo para rede, faço um cafuné sem fim e conto historias pra gente dormir. Ai, que bom... Já pensou o cansaço que vai bater quando finalmente pararmos com isso?
Ah, você contou pr’alguma delas que pensa em mim todos os dias, e que há dias em que pensa sem parar? Perturba, não é ? A gente não consegue fazer as coisas, tocar o barco, nem fingir direito que gosta do outro dá. Eu também acordo todos os dias tomada por você. E ando acordando de madrugada. Você parece que pula em cima de mim, e dou aquele salto e pronto, é risada, conversa fiada, lágrimas, de um tudo, mas nada de dormir de novo. Você não deixa. Depois passo o dia bocejando e não tem como explicar, vou dizer o quê? Passei a noite com meu amor que não estava comigo porque...
Por quê? Outro dia acordei querendo sucumbir a saudade. Tinha palpitações, era grave, liguei pro medico. “ Estou sofrendo de amor, não paro de chorar, meu coração vai sair pela moleira do peito, e hoje não é um bom dia pr' eu morrer.....”



Texto extraído do livro : Entre ossos e a escrita, Maitê Proença.


Gosto de algumas coisas que ela escreve, gosto da pagina 27 ate a 47, sim o resto algumas frases somente, não entendo pq ela publicou um livro de 158 pg, aonde somente 20 prestam, tudo bem que esta seja minha opinião, sou critica ao extremo mas fazer o que, algumas coisas dele eu gosto mesmo, e muitas pessoas podem achar ridículo, também não me importo, alias não ando me importando com muitas coisas, talvez na próxima vida, quando nada desta se fizer mais presente eu consiga entender certas cosias, ou talvez não, com certeza não, melhor não entender.

13 de out. de 2005

Um Word Trade Center no meu coração


Será que a morte resolve? Não quero que sofra dores físicas. Só quero que não exista mais, para eu não ter de esperar todo dia pelo dia de você voltar. É que há épocas em que estou lúcida e te odeio muito - cato o saco de motivos que me deu, e vasculho até lhe desejar um fim. Mas há outras em que me falha a memória e a saudade me traz você bom, adorável. Ai amo e amo até me perder na ilusão. Só vou reaver-me dias depois, já de joelhos vasculhando o chão á procura de minha vida.
Nessas horas, daria o senso de humor e um dedo mindinho para saber o que você anda pensando ai nas distâncias. Pensa na Guerra do Iraque? Nos planetas não descobertos? Deseja aprender o chinês? Pensa em mim quando acorda? E quando vai dormir? Inventa casa para morarmos, planeja viagens para o Tibet, escolhe veleiros para atravessarmos o Pacífico?
Preciso tanto arrumar tempo para aprender a te querer menos, mas ando muito ocupada remendando um coração partido. É tarefa longa, não costuro bem. E longa é a avenida de clichês que se engarrafam no rush da minha cabeça. Amor burro.
Ás vezes me assolam os desejos insanos.
Quero subir no farol da praia e gritar seu nome bem alto. Quero pichar o Pão de Açúcar com versos apaixonados.
Desejo plantar bandeiras de amor nos arranha-céus de Xangai e anseio por lavar o chão da rodoviária de São Paulo ou marchar sobre os cotovelos, se isso tornar provável nossa história impossível.
E tem dias de decisões. Nenhuma lágrima mais, nenhum lamento! Plantarei um Word Trade Center inatacável dentro do meu coração. Cavalgarei quatro luas no cavalo que você me deu para a noite engolir o escuro que há dentro de mim. Acenderei uma alameda de velas para te celebrar. No dia dos teus anos, acompanhada dos seres que amam sem medo, vou, em procissão, pedir á Mãe que te liberte para amar assim. Pedirei também que sua vida seja boa e feliz. E construirei uma capela na colina mais bonita para lembrar a Deus que tenho esperanças. Sento ali e espero um milagre. E depois de 50 anos, se nada acontecer, morro eu, cansada por sofrer dores físicas a cada dia que meu corpo gritou pelo seu.
E olha que eu só queria andar de mãos dadas e viver contente a seu lado.