11 de abr. de 2006

“ Dizem por ai que a vida nos arrebata,
Impiedosamente,
Deixando a alma desidratada de qualquer sentimento.
Cova seca.
Tudo morto ao redor.
As pessoas revestidas de uma solidez imaginaria,
Lutando contra seus fantasmas,
Enquanto os olhos flutuam em lagrimas...
Não derramadas.
Fugindo da realidade
Que ...
Assolam seus dias.
Seguindo por caminhos,
Antes nunca percorridos,
Pagando um preço auto demais
Para esconder seus medos.
Medo de perderem-se,
Um no outro,
Na rotina,
Na vida que enjoa,
Na virgem p q não deixa,
Na puta p q não serve,
Na outra p q não é sua,
E a outra...
.... A outra p q esta do outro lado de lá,
Em coisa nenhuma,
Envolvida numa estrutura para possuir o mundo,
Esquecido da graça,
Esquecido do amor,
Contemplando fatos perdidos....
A beira-mar ...
... de madrugada.
É isso,
E muito mais....
Que dizem por ai . “