15 de nov. de 2009

" A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu."

As intermitências da morte - Josè Saramago

13 de nov. de 2009

Se o meu mundo parar e eu cair ?
Ora..... ora....ora...
Sinceramente não sei.
É... apenas não sei, pode ser que eu me incomode, chore, ou apenas lamente da sorte.
Simplesmente não sei... Eu deveria mesmo saber ?

Talvez a “magia” esteja no não saber.
Não quero saber o que vai me acontecer amanha, depois... o hoje me basta.
Não quero saber das conseqüências, só quero que aconteça, eu assumo os riscos.
Como assim isso te soa estranho ?
Inacreditável, aonde você se perdeu ?
É..... aonde se perdeu .
Viver de menos, pensar de mais, pra mim isso é se perder, se é que me entende.
Se não me entende eu posso te ajudar, mas para isso eu preciso que permita.
Ora vamos, eu prometo que arco com as conseqüências, e se isso não for suficiente.... eu te prometo mais... muito mais.

11 de nov. de 2009

Deixa..... deixa assim como está, a gente finge que está tudo bem, que a voz não muda quando a decepção chega.
Deita aqui...
Não... não ai, aqui bem do meu lado, colado em mim.
Me da seu braço, passa ele em volta do meu corpo.... Se quiser, pode jogar suas pernas sobre as minhas, se pesar eu prometo não reclama.
Agora chega o rosto bem perto do meu ouvido, deixa eu sentir, ouvir, sua respiração.
Fica assim, quieto, enquanto eu, em silêncio, peço pro dia não amanhecer.
Não... nem tem na a ver com você, o problema sou eu, to doida hoje, sabe, minha unha esta dolorida, a manicure nao foi das melhores, tem um cantinho levantado, e eu....., eu puxei com os dentes. Acredita ?
Isso doeu tanto baby, tambem saiu sangue, e não melhorou...
Viu só?!
Não tem nada a ver com você, com seu jeito frio e distante.
Não... e.. eu nem me incomodo com sua ausência, com suas desculpas e seu descaso, na verdade, é só minha unha que doi sem parar.
Viu....
É que isso me irrita, nem dormir direito tenho conseguido.
E não se preocupe (se é que isso ocorre) , nada do que você faz me incomoda, nem seu celular desligado e a falta de respostas das mensagens me chateia....
É só a unha.....

Comprei um sorriso e fui pra rua. Encontrei tanta gente indo e vindo, uma correria só, e eu ali, com meu sorriso .
Comprei tambem um pouco de alegria e paz, quantos mais compraram ?!
Foi então que parei...
Nada me pertencia.
Decidi ir para casa, tirar tudo, aquele sorriso amarelo, aquela alegria insuportável e a pa... Ah! A paz... essa também joguei fora... e olha que nem foi dificil, era demais pra mim... apenas joguei fora e pronto.
Olhei fixamente minha imagem no espelho .
Definitivamente.... não gostei do que vi, lavei o rosto e fui dormir.
Amanha bem cedo vou sair e comprar outro sorriso.

2 de mar. de 2009

Para o Pequeno Príncipe


Nossa, há quanto tempo... Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.

Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.

Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.

Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente s conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.

Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.

Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.

Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante.

Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.

A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.

Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.

A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.

Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.

Saudades distantes,
Fernanda Young

5 de dez. de 2008

"Diz que pra sempre vai me amar,
Que pra sempre vou te ter...
Diz por favor.. e assim me deixa ser feliz.
Nem que seja por essa noite... "

14 de abr. de 2008

Tem dias ...

Tem dias, como hj por exemplo, que a gente ta com um aperto no coração, uma vontade de ficar deitada enrolada, sem se quer tirar a cabeça debaixo do hedredon, nao conversar com ninguem, esquecer o mundo.
Nao tem ?
Ou so eu tenho isso?
O que é estranho é que (relativamente) eu nao tenho motivos.
Vai enteder... o dia ta acabando.......
Mas o aperto no coracao nao :/

10 de abr. de 2008

Pra vc meu querido :p

24 de mar. de 2008

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso, hoje não escondo nada do que sinto e penso, e as vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio, o silêncio que tortura o outro, que confunde , o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme ´´ Mentiras Sinceras ´´ com uma pontinha de decepção – os comentários haviam sido ótimos, porem a contenção inglesa do filme me irritou um pouco – mas, nos momentos finais uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração .
Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei : como +e fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando – a, abriu uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira..
Falar o que sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde – se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para que ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas duvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe o que ? o que todos nos queremos saber : se somos amados.
Tão banal não ?
E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam, e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que há dificuldades de dizer para alguém o quanto ela é – ou foi – importante ?
Dizer não com recurso de sedução, mas como ato de generosidade, dize sem esperar nada em troca. Dizer simplesmente.
A maioria das relações, ampara – se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem, - se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora, dar ao outro uma certeza e, com a certeza a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou., ao menos se não souberem o essencial. E assim através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa – se ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-la a nós , e este ´´nós ´´ inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somo sádicos e avaros ao economizar nossos ´´ eu te perdôo ´´ , ´´ eu te compreendo ´´ , ´´ eu te aceito como es ´´ e o nosso mais profundo ´´ eu te amo´´ , não o eu- te- amo- dito as pressas no final de uma ligação telefônica, por força do habito, e sim o eu- te- amo , que significa : ´´ seja feliz da maneira que você escolheu, meu sentimento permanecera o mesmo ´´ .
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silencio é que é a verdadeira arma letal dos relacionamentos humanos.

Por isso fale.

4 de jul. de 2007



"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer.
(...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”

Posted by Picasa

15 de mai. de 2007

Um dia (...) uma hora, qualquer hora, saio porta fora, não mais voltareis.
Não me perguntes para onde vou, so vou para onde levam-me, meus proprios passos.
É a primeira vez na vida que acho um motivo para chorar... eis que me permito chorar, chorar muito, com a alma, não fechei os olhos, não torci a boca, não virei a cara, apenas deixei que as lagrimas caissem.
Nunca mais quero chorar assim na vida, doeu-me tanto.
Conclui que as coisas, uma vez destacadas das suas “imitações”, não podem mais ser comparadas a nada.
(...) Ah , que ninguem me dê intenções piedosas.
Que ninguem me peça definições!
Nem me digas, vem por aqui.
Sereis vos quem me daras impulsos, ferramentas e coragem para eu derrubar os meus obstaculos?
(um seculo de perguntas )
Minha vida é um vendaval que se soltou...
Uma a mais que se perdeu...
É-me tao dificil merecer a vida, continuar aqui, armada em sei la o que...
É melhor não deparar com ela, nem com seus sinais (...) É melhor...

24 de nov. de 2006

Então disseram que seria assim...
Leve como a brisa noturna, avassalador como um tufão, me deixaria tonta, sem eira nem beira, e depois da tempestade viria a calmaria.
Me embriagaria nos seus encantos, dançaria na ponta dos pés...
Te beijaria a boca, te falaria com os olhos e lhe presentearia com a noite...
Disseram-me que você viria com a chuva....
Mas ela veio só...
É ... disseram –me tanta coisa que ainda me perco nelas.
O que me resta agora?
Isso ninguém me disse....

7 de nov. de 2006

Há certas horas, que não precisamos de um amor
Não precisamos da paixão desmedida
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas,
Que só queremos a mão no ombro,
O abraço apertado
Ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas,
Quando sentimos que estamos pra chorar,
Que desejamos a presença amiga,
A nos ouvir paciente,
A brincar com a gente,
A nos fazer sorrir...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis,
Nos seja de uma sinceridade inquestionável...

Que nos mande calar a boca
Ou nos evite um gesto impensado

Alguém que nos possa dizer:
Acho que estas errado, mas estou ao teu lado...
Ou alguém que apenas diga: Gosto muito de você!

2 de jun. de 2006

"_ ... algumas noites eu oro, outras eu fumo um cigarro.
Só o tempo me dirá se realmente nao perdi algo,
Foram muitas paixões plasmadas que perdi as contas.
Muitas batallhas...
Algumas vencidas.
Sem conformidade...
Mas é só tempo de limpar as armas e recomeçar,
É o ciclo....
E estou cansada de sobreviver a tudo,
Definitivamente...
Há coisas a que não deveríamos sobreviver"

31 de mai. de 2006

Procura-se alguem que saiba amar,
Alguem que saiba ver alem dos olhos,
Que se alimente de sorrisos.
Que passei em tardes ensolaradas,
Que me queira como sou.
Que entenda que as vezes presença é necessario,
Mas que tb perceba que em alguns dias isto vai ser pouco.
Procura-se alguem que saiba amar,
Que nao se prive por medo,
Que se entregue completamente,
Que seja um criança em sua alegria,
Que sinta minha falta,
Que ande comigo de olhos fechados,
E que tb me guie qdo necessario.
Que consiga viver sem mim,
Mas que me deseje a todo instante.
Procura-se alguem que saiba amar,
Alguem que nao me prometa nada,
Mas que faça tudo,
Que espere por mim nas noites solitarias,
Que sua alegria se complete com a minha,
Que me abrace forte apenas por que sentiu vontade,
Que queira descobrir um mundo ao meu lado,
Mas que tenha certeza disto.
Procura-se alguem que saiba amar,
Que aceite que a vida é uma procura,
Que se encontre em mim,
Que nao tenha duvidas,
Que conte comigo,
Que sejamos um so,
Procura-se alguem que apenas se deixe amar...

29 de mai. de 2006

Assim, sentada á sua frente...
Eu lhe contaria meus segredo mais íntimos, abusaria da minha fraca defesa, deixaria o meu orgulho (já resumido ao nada) de lado.
Deve ser influencia do céu ou do meu amor egoísta.
Pode ser que eu fale de nós dois...
Uma bela mentira fundida com a verdade.
Realidade, insanidade ... ?
Ou não...
Talvez eu lhe conte uma historia antiga, da menina que queria ser princesa e afogou-se em sonhos de sangue.
Assim, sentada á sua frente ...
Eu não faria forças para parecer sabia, não importaria em gaguejar, e mesmo morrendo ao seu lado não deixaria que sentisse minha dor.
Mas provavelmente hoje eu não fale nada (como sempre).
São tantas e perdidas palavras que eu não conseguiria traze-las de volta, como o tempo que se perdeu, como os sonhos que ficaram para trás.
Por vezes eu quis agarra-los no passado e faze-los presente.
Inútil...
E mais uma vez, na espera do novo eu me reservaria ao direito de calar, respiraria fundo como quem estava sendo sufocada, te olharia como quem vê através de sua transparência, e não diria nada.
Só assim me atreveria a te esquecer...
Aos poucos.
E no fundo haveria um fria felicidade (porque foi você quem me deixou ir).

25 de mai. de 2006



Algumas coisas que não fazem sentido ... e mesmo assim eu faço.
( Ao som de “Always somewhere )



Grilo com minha prima no Barzinho (bobeira, queria que ela pagasse a conta direito no balcão, garçons demoram demais ) e vou para dentro do carro esperar por ela e por minhas amigas, ligo o som, sempre a mesma musica, nessa hora penso e “vou” fazer tantas coisas...
Vou te mandar um email amanha bem cedo, preciso dizer tudo o que estou pensando agora, vou te contar o quanto você faz falta, o quanto tenho sofrido e você se quer imagina, o quanto penso em você, quando entro no carro para vir trabalhar, penso em você, quando abro o msn e você esta la online ( bloqueado) lembro de cada segundo que passei ao seu lado , sou fraca, tive que te bloquear, não te bloqueei para não falar mais com você, apenas para não ficar mais esperando que a qualquer momento me chamasse e falasse comigo, nao suportava mais.
Hora de ir embora o mesmo trajeto, a mesma musica, os mesmos pensamentos e a mesma solidão amiga sentada no banco ao lado.
E isso tudo tem me doido tanto que um dia desses me perdi, fiquei horas, dias, noites tentando me achar, só depois de muito custo é que fui me reaver, catando os fiapos de tudo que nós vivemos jogados no chão.
Nessa hora eu quis acabar com minha angustia, te trazer pelos cabelos, gritar, gritar, e gritar ate estourar os pulmões que a gente erra por que viver muitas vezes é um erro constante...
De nada iria adiantar.


Quer saber não quero mais escrever este post...



“Always somewhere
Miss you where I've been
I'll be back to love you again”

27 de abr. de 2006

“Repentinamente o disparar... o despertar .
Perdão suplicado,
Um altar de sacrifícios,
Se necessário for.. (se adiantar fosse).
Tarde demais... (de menos).
Ate tentaram me ensinar,
Me ajudar,
Me consolar...
“Nunca é tarde para corrigir um erro” ..
Falavam-me.
Aprendi errado,
Da minha maneira...
As vezes é cedo para pedir perdão.
É coisa de tempo,
Dar tempo,
Pro tempo sem tempo.
Mas quando é o tempo “certo”?
Partindo da premissa de que nada sei,
Atrevo-me.
Com todas as palavras (in) certas,
Sem o tarde, o cedo,
O certo e o errado...
Apenas eu ...
Atrevo-me.
Perdoa-me. ”


(e eu continuarei a dormir com a janela aberta... e numa noite, como o sopro de um espírito inesperado... encostará na minha face e me beijará demorado e terás então me perdoado? )