22 de nov. de 2016

Desordem de mim mesma, quando sabe-se ser feita de amor.
Chuva de razão é mistério sem escape do que não quer escapar.
Loucura branda...
Corrupta de pensamentos desprovidos de flamas ardentes em beijos do acaso, chamados outrora de delírios de benção.
Água benta jogada na testa para livrar-nos do mal - Amém !
Um dormir, conosco...
Convosco ...
Comigo !
Gemidos tímidos, balanços de um corpo empoeirado de tempo vencido, escorridos pelas pontas dos dedos.
Escrava de um soluço arrogante, da vida que virou memória jogada na rua, acompanhada do sagrado, adormeço.
Embalada na sua respiração e sem querer, iludir-nos, convocamos uma próxima vez, festivamente no silêncio dos dizeres, nos enxergamos e nós entregamos

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