25 de jan. de 2004

Medos

Pesadelos de uma noite de chuva....

O medo que bate á porta...

Eu sou o que lhe consome, a ingratidão de uma alma revoltada.
Não há para onde correr, sua vida agora é uma moeda de face única, o seu destino inevitável, consequentemente seu sofrimento também.
Está ai, escondido dentro de você um sentimento ao qual você tem consciência.
Eu tenho como lhe ferir, minha felicidade lhe tortura, minhas palavras lhe alfinetam o ego.
Eu sou sádica _ baby!
Morra aos poucos, afunde-se em melancolia, deseje minha vida, inveje o que sou, coloque-me em um pedestal, me idolatre, eu sou o que você quer ser “quando crescer”.
Eu sou os teus sonhos concretizados, sou também o espelho que reflete seu desespero, sua consciência colocando o pé na sua frente para lhe jogar no chão, eu sou a certeza do seu fracasso.
Sorry... mas eu não posso fazer nada.
Eu sou sádica _ baby! E me alimento disto.( Gargalhadas)

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