4 de out. de 2003

Corpo

"Alma, corpo, e algo mais

Fora tudo, só corpo

Sem medo

Sem duvidas

Sem forças


Esta nao é a primeira

esta nao sera a ultima luta

É apenas o tempo de limpar as armas



Tempo de invernar

recuar,

Deixar minha alma gritar

Sufocar meu peito

Exagerar, se assim eu quiser



Nada que é importante morre verdadeiramente

Comigo caminham todos os mortos que "amei"

Quem cria um cemiteiro, guarda lembranças

Limpa os tumulos ja empoeirado



A coisas que devem seguirem

Sao inevitaveis

Nesta nossa vida enganada

Palavras derramadas com rancores

Arrependidas tardes de mais

E depois vem o silencio

Que nunca sei bem como terminará



Quem escuta?

Quem recolhe?

Onde ficam ?

Eternamente....



Apenas me ilude

Julgando ser dona das coisas

Dos instantes

Nao perdi nada

Apenas a ilusao de que tudo podia ser meu



Beijos sombrios

Um amor/uma dor

Alimentos futuros

Mesmo que isto me mate um pouco a cada dia

Triste e feliz

A cruz negra uma vez gravada na mao

Agora na virilha

Me remete aquela que deixei contigo

Tornando um vinculo

Um convite

De que um dia

eu volte a ter teus beijos




Vivo, choro

E cheia de cicatrizes

Morta

E suas raizes se tornam meus ossos

Morta ......

Por um golpe e um insulto

Durará para alem do meu esquecimento

E nunca saberei o que fomos num momento"




Texto da sempre so que mais melancolica, trsiteza tb deve ser venerada.......


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