17 de abr. de 2002

No Silêncio dos Olhos





Em que língua
se diz, em que
nação, em que
outra humanidade
se aprendeu...

A palavra que ordene
a confusão que neste
remoinho se teceu?

Que murmúrio de vento,
que dourados cantos de
ave pousada em altos
ramos. Dirão, em som,
as coisas que, caladas
no silêncio dos olhos
confessamos?


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